beyond the eyes *
sábado, 31 de março de 2012
perdemo-nos algures no espaço e no tempo indeterminável, perdemo-nos para um mundo que nao o nosso, para o mundo de todos. perdemo-nos para a noite que outrora nos pertencera e albergara juras de amor eterno e para o dia que outrora nos observara jogando em parceria connosco nos nossos próprios jogos de sedução. encontramo-nos entao agora algures na ténue linha do tempo onde a cumplicidade se perdera procurando um pelo outro sobre o olhar atento do destino que nos aproxima e nos afasta da mesma forma que um dia nos uniu para mais tarde nos separar, procura-me.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
E olhando agora para o céu estrelado, com os olhos marejados em lágrimas, pergunto-me se alguma vez sofres com a minha ausência e se imploras à noite um sinal meu de onde quer que eu esteja e um sinal nosso, onde quer que o nosso amor tenha ficado no tempo infinito. pergunto-me se confidencias à noite fria a saudade das noites quentes do Verão fogoso espetador das palavras perdidas algures na história do nosso amor e testemunha da paixão que morreu com o tempo sobre o olhar do gélido Inverno.
Amo-te, até ao dia em que a chama e o fogo daquilo que vivemos congelem dentro de mim.
Amo-te, até ao dia em que a chama e o fogo daquilo que vivemos congelem dentro de mim.
domingo, 13 de novembro de 2011
Estou a escrever, mas não para ti, nem para mim ou nem sequer para ninguém ou até por alguma razão em concreto, escrevo porque sinto a necessidade disso, nada mais, talvez porque procuro respostas que o abstracto já não é capaz de me dar, talvez por isso, ou talvez não, não sei, não faço a menor ideia.
Por vezes pergunto-me como teria sido, ou sobretudo quem era eu, sem ter conhecido o seu toque característico, sem me ter cruzado com aquele ser misterioso que um dia julguei que seria o homem da minha vida, para sempre, sem ter experiencidado o calor e o conforto do seu abraço, sem me ter rendido nas promessas evidenciadas no seu olhar, sem ter percorrido cada canto seu, sem ter beijado a sua pele nua, o seu corpo desnudado, sem ter conhecido o sabor dos seus lábios, sem me ter tornado sua, sinto-me a tentada a dizer que seria a mesma pessoa, ou até mais feliz mas estaria a mentir, não a ele, mas a mim mesma. Reconheço que a certo ponto deixei que me roubasse a identidade, que me moldasse ao seu jeito na esperança, que desse modo, jamais me abandonasse. Interrogo-me se alguma vez recuperarei o pedaço que ele levou consigo quando partiu, se alguma vez serei a mesma e até que ponto ele me mudou. serei ainda eu ou apenas uma parte de mim?
Todos dizem que o tempo cura, mas a verdade é que ele passa por mim, passa por mim sem qualquer significado ou sem qualquer desejo da minha parte para que passe, não agora que não ele não está. Estou à espera do dia em que o tempo passe, em que deixe de ser bombardeada com imagens e recordações de quem fui contigo, de quem nós fomos, do dia em que deixe de recordar, do dia em que deixe de imaginar como seria a eternidade do seu lado, do dia em que deixe de ter saudades da sua mensagem de bom dia e do seu "amo-te" de cada noite. Oh, como tenho saudades das horas infindáveis que passei nos seus braços, do modo como me olhava e como afagava os meus cabelos ao mesmo tempo que me acariciava a cara e me beijava carinhosamente o nariz, da sua mão grande e forte enterlaçada na minha tão pequenina transmitindo-me aquela segurança que ninguém alguma vez me tinha transmitido, do seu sussuro ao meu ouvido, dos seus dedos delineando as curvas do meu corpo, dos beijos apaixonados, do modo como se despedia, das discussões parvas que terminavam sempre em arrependimento de ambas as partes, do modo como ele costumava precisar de mim, do jeito como me pegava ao colo, contra o seu corpo envolvida nos seus braços enquanto me beijava com paixão a minha boca, a minha cara e o meu corpo fazendo com que o meu intímo desejasse que fosse sempre assim sonhando que um dia ele me tornasse a mulher da sua vida e mãe dos seus filhos e de adormecer pensando a sorte que tinha em tê-lo e que jamais encontraria alguém como ele, amava-o de verdade, para ser sincera, ainda o amo e sei que parte de mim o amará para sempre.
Por vezes pergunto-me como teria sido, ou sobretudo quem era eu, sem ter conhecido o seu toque característico, sem me ter cruzado com aquele ser misterioso que um dia julguei que seria o homem da minha vida, para sempre, sem ter experiencidado o calor e o conforto do seu abraço, sem me ter rendido nas promessas evidenciadas no seu olhar, sem ter percorrido cada canto seu, sem ter beijado a sua pele nua, o seu corpo desnudado, sem ter conhecido o sabor dos seus lábios, sem me ter tornado sua, sinto-me a tentada a dizer que seria a mesma pessoa, ou até mais feliz mas estaria a mentir, não a ele, mas a mim mesma. Reconheço que a certo ponto deixei que me roubasse a identidade, que me moldasse ao seu jeito na esperança, que desse modo, jamais me abandonasse. Interrogo-me se alguma vez recuperarei o pedaço que ele levou consigo quando partiu, se alguma vez serei a mesma e até que ponto ele me mudou. serei ainda eu ou apenas uma parte de mim?
Todos dizem que o tempo cura, mas a verdade é que ele passa por mim, passa por mim sem qualquer significado ou sem qualquer desejo da minha parte para que passe, não agora que não ele não está. Estou à espera do dia em que o tempo passe, em que deixe de ser bombardeada com imagens e recordações de quem fui contigo, de quem nós fomos, do dia em que deixe de recordar, do dia em que deixe de imaginar como seria a eternidade do seu lado, do dia em que deixe de ter saudades da sua mensagem de bom dia e do seu "amo-te" de cada noite. Oh, como tenho saudades das horas infindáveis que passei nos seus braços, do modo como me olhava e como afagava os meus cabelos ao mesmo tempo que me acariciava a cara e me beijava carinhosamente o nariz, da sua mão grande e forte enterlaçada na minha tão pequenina transmitindo-me aquela segurança que ninguém alguma vez me tinha transmitido, do seu sussuro ao meu ouvido, dos seus dedos delineando as curvas do meu corpo, dos beijos apaixonados, do modo como se despedia, das discussões parvas que terminavam sempre em arrependimento de ambas as partes, do modo como ele costumava precisar de mim, do jeito como me pegava ao colo, contra o seu corpo envolvida nos seus braços enquanto me beijava com paixão a minha boca, a minha cara e o meu corpo fazendo com que o meu intímo desejasse que fosse sempre assim sonhando que um dia ele me tornasse a mulher da sua vida e mãe dos seus filhos e de adormecer pensando a sorte que tinha em tê-lo e que jamais encontraria alguém como ele, amava-o de verdade, para ser sincera, ainda o amo e sei que parte de mim o amará para sempre.
sábado, 22 de outubro de 2011
queria tentar entender-te, entender a razão de tudo isto, o porquê do fim. sim, é dito que tudo que acontece tem uma razão lógica para que acontecer, mas agora pergunto, qual a lógica disto? explica-me porque eu não percebo, não percebo porque desistes continuamente e porque me deixas na ignorância total, naquela angústia de quem não entende e o porquê de insistires que é melhor assim. diz-me como pode ser melhor se me parece tudo estranho e sem sentido, não há razão e não há logica, desculpa mas não há qualquer explicação para isto. explica-me o porquê de me teres dado o mundo se sabias que um dia irias arranca-lo de mim, das minhas mãos que um dia foram fonte de carícias, diante dos meus olhos que um dia foram reflexo da tua imagem, perto dos meus lábios que um dia foram fonte do prazer, e também perto do meu corpo que um dia foi fruto do teu desejo.
quero-te de volta ;c
quero-te de volta ;c
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
recordo-me, como se fosse hoje do primeiro dia que te conheci, sei a data, a hora e também a razão pela qual nos conhecemos, não me perguntes como nem porquê porque nem eu sei ainda o porquê de na altura ter fixado esse dia se ainda nao passavas de um mero conhecido, de mais um simples alguém neste mundo. poderia dizer que a nossa história começou como todos os épicos romances da antiguidade ou como todas as mais lindas histórias de amor, descrever o nosso amor como proibido ou impossível ou a forma como nos conhecemos de uma forma mágica mas estaria a mentir, tudo se deveu a uma enorme dor de barriga que me levou a sair da aula e fez com que te encontrasse a jogar ping-pong na sala do aluno e a conversa surgiu com a pergunta que mais me irrita "tu és gémea, não és?", sim não foi propriamente romântico ou até marcante, mas ainda assim algo nesse dia fez com que se tornasse inesquecível, algum tempo depois percebi que esse 'algo' era 'alguém' e esse alguém eras tu. ainda hoje não percebo o que desencadeou tudo o que se passou desde o momento em que te conheci, pergunto-me se seria da agitação na sala, ou da vontade que tinha em arranjar algo para fazer justificando-me assim a mim mesma a razão de ainda nao ter regressado à aula, não sei, mas algo fez com que olhasse para ti de outro modo, de um modo diferente do usual, algo em mim me disse que não eras só mais um alguém, talvez quem sabe parte de mim inconscientemente já soubesse que irias ser tu aquele que iria finalmente conquistar o meu coração... e foste mesmo.
não foi preciso muito tempo para perceber que eras diferente, na altura pensei que talvez fosse por representares tudo o que para mim era desconhecido, mas mais tarde percebi que estava enganada, tu eras bem mais do que isso e devo admitir que na altura isso me assustou, senti receio daqueles sentimentos que não conhecia e dos erros que me poderiam levar a cometer. convenci-me e jurei a mim mesma que nunca me deixaria ir longe demais, mas não soube como controlar tudo aquilo que sentia e cometi loucuras, loucuras essas que me mudaram drasticamente, a mim e à imagem dos outros sobre mim e isso fez com que me afastasse com medo de não me conseguir controlar mais uma vez.
Tentei desesperadamente esquecer-te, tentei fazer de ti passado e desejei ardentemente esquecer tudo aquilo que te envolvia. Nesse desespero acabei por magoar quem não merecia, quem nada tinha a ver com o modo como me sentia e que culpa nenhuma tinha do que tinha acontecido. fui egoísta e esqueci-me que por eu sofrer não me dava o direito de fazer alguém sofrer também... e errei, acredita errei tanto, e ao fingir sentimentos que nao sentia, nem reparei que para além de o enganar ele me estava a enganar sobretudo a mim, por isso um dia desisti de lutar contra aquilo que sentia, de lutar contra a maré e pela primeira vez deixei-me ir e com o tempo veria onde isso me ia levar.
Reaproximei-me de ti e aí soube realmente o quão errada estava em pensar que poderia ser capaz de te deixar no passado e nesse dia jurei que nunca mais ia desistir de ti, e não desisti mesmo.
Lembro-me da primeira vez que estivemos juntos, só eu e tu, recordas-te? para te ser sincera, estava nervosa, já tinha imaginado aquela momento de mil e uma formas diferentes, mas aquela, penso eu que por ser real fora a mais perfeita de todas. As minhas mãos tremiam, o meu coração batia a mil a hora, eras tu e tudo aquilo que representavas que me faziam sentir daquela maneira, lembro-me dos teus braços à minha volta e dos teus lábios tocarem ao de leve na minha pele, no meu pescoço e lembro-me de pensar que me sentia tão bem contigo, mas depois os receios de ser magoada e usada irromperam-me os pensamentos e afastei-me, puxaste-me de novo e olhaste-me nos olhos, olhei para ti com os mesmos olhos de alguém magoado com aquela natural insegurança de quem já tinha sofrido e tu olhaste para mim e sorriste, o teu olhar era terno e o teu sorriso quebrou todas as minhas dúvidas e inseguranças, depois disso estava certa que era aquilo que queria.
Há uns meses atrás descrever-te-ia como indomável, misterioso, uma criatura rara e incompreensível, inalcançável e para mim talvez até impossível, hoje vejo que ainda que não pareça te fui moldando ao meu próprio jeito e à minha própria imagem assim como tu fizeste comigo, não somos os mesmos que eramos antes de tudo isto, ambos mudamos, eu muitas vezes em função de ti e tu em função de mim. Jurei e voltava a jurar que nunca, mas nunca mesmo te vou deixar. É o teu jeito que te caracteriza, que te distingue de todos os outros seres no mundo, é a própria forma como pronuncias o meu nome, de forma provocadora e ainda assim meiga, o modo como me me transmites segurança envolvendo-me nos teus braços, o teu sorriso sedutor e o teu olhar tranquilizante, é o poder da tua mão entrelaçada na minha e dos teus lábios juntos aos meus, é a tua essência, o teu odor natural que se encontra já penetrado na minha pele e que me faz desejar-te todas as noites invocando a tua presença, todas as noites nos meus sonhos.
agora sei que és 'o tal', no fundo acredito que parte de mim sempre soube que o eras, amo-te sempre!
sou tua, de corpo e alma, fica sempre comigo*
8 meses <3
não foi preciso muito tempo para perceber que eras diferente, na altura pensei que talvez fosse por representares tudo o que para mim era desconhecido, mas mais tarde percebi que estava enganada, tu eras bem mais do que isso e devo admitir que na altura isso me assustou, senti receio daqueles sentimentos que não conhecia e dos erros que me poderiam levar a cometer. convenci-me e jurei a mim mesma que nunca me deixaria ir longe demais, mas não soube como controlar tudo aquilo que sentia e cometi loucuras, loucuras essas que me mudaram drasticamente, a mim e à imagem dos outros sobre mim e isso fez com que me afastasse com medo de não me conseguir controlar mais uma vez.
Tentei desesperadamente esquecer-te, tentei fazer de ti passado e desejei ardentemente esquecer tudo aquilo que te envolvia. Nesse desespero acabei por magoar quem não merecia, quem nada tinha a ver com o modo como me sentia e que culpa nenhuma tinha do que tinha acontecido. fui egoísta e esqueci-me que por eu sofrer não me dava o direito de fazer alguém sofrer também... e errei, acredita errei tanto, e ao fingir sentimentos que nao sentia, nem reparei que para além de o enganar ele me estava a enganar sobretudo a mim, por isso um dia desisti de lutar contra aquilo que sentia, de lutar contra a maré e pela primeira vez deixei-me ir e com o tempo veria onde isso me ia levar.
Reaproximei-me de ti e aí soube realmente o quão errada estava em pensar que poderia ser capaz de te deixar no passado e nesse dia jurei que nunca mais ia desistir de ti, e não desisti mesmo.
Lembro-me da primeira vez que estivemos juntos, só eu e tu, recordas-te? para te ser sincera, estava nervosa, já tinha imaginado aquela momento de mil e uma formas diferentes, mas aquela, penso eu que por ser real fora a mais perfeita de todas. As minhas mãos tremiam, o meu coração batia a mil a hora, eras tu e tudo aquilo que representavas que me faziam sentir daquela maneira, lembro-me dos teus braços à minha volta e dos teus lábios tocarem ao de leve na minha pele, no meu pescoço e lembro-me de pensar que me sentia tão bem contigo, mas depois os receios de ser magoada e usada irromperam-me os pensamentos e afastei-me, puxaste-me de novo e olhaste-me nos olhos, olhei para ti com os mesmos olhos de alguém magoado com aquela natural insegurança de quem já tinha sofrido e tu olhaste para mim e sorriste, o teu olhar era terno e o teu sorriso quebrou todas as minhas dúvidas e inseguranças, depois disso estava certa que era aquilo que queria.
Há uns meses atrás descrever-te-ia como indomável, misterioso, uma criatura rara e incompreensível, inalcançável e para mim talvez até impossível, hoje vejo que ainda que não pareça te fui moldando ao meu próprio jeito e à minha própria imagem assim como tu fizeste comigo, não somos os mesmos que eramos antes de tudo isto, ambos mudamos, eu muitas vezes em função de ti e tu em função de mim. Jurei e voltava a jurar que nunca, mas nunca mesmo te vou deixar. É o teu jeito que te caracteriza, que te distingue de todos os outros seres no mundo, é a própria forma como pronuncias o meu nome, de forma provocadora e ainda assim meiga, o modo como me me transmites segurança envolvendo-me nos teus braços, o teu sorriso sedutor e o teu olhar tranquilizante, é o poder da tua mão entrelaçada na minha e dos teus lábios juntos aos meus, é a tua essência, o teu odor natural que se encontra já penetrado na minha pele e que me faz desejar-te todas as noites invocando a tua presença, todas as noites nos meus sonhos.
agora sei que és 'o tal', no fundo acredito que parte de mim sempre soube que o eras, amo-te sempre!
sou tua, de corpo e alma, fica sempre comigo*
8 meses <3
sábado, 15 de outubro de 2011
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